Praticar Yoga é descobrir fortalecer sua própria identidade.É identificar-se consigo mesmo.Pensar com sua própria cabeça e observar o mundo por sua própria e única perspectiva.É quebrar e romper barreiras sociais.É também ser livre para agir .É mudar .
Enfim , é revelar a perfeição que existe nato em nós.
Yoga não é teoria , é pura realização.

Olá visitantes

Comece lendo esse blog de baixo para cima
primeiro o Sámkhya e depois os sútras de Pátañjali .
Os sútras estão primeiro na sua lingua original (sânscrito ) acompanhado das traduçôes de George Feuerstein e Mestre DeRose .Em seguida em alguns sútras comentários de George Feuerstein e comentarios meus
Espero que seja de grande utilidade para aqueles que buscam a verdade e a compreensão da sua existencia.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

O karman - voltando ao Sámkhya

O karman( o ato) ,pelas consequências que acarreta, é então o criador do caráter do individuo.
Tudo que somos é resultado do que pensamos ,é baseado em nossos pensamentos,é feito de nossos pensamentos.
Os seres são livres para ir em direções aos mundos que, por sua maneira de ser e agir,escolhem;sejam mundos divinos,onde absorvem harmonia ou mundos destinados as experiências aterradoras de ódio e da angustia .
Não há nada livre de consequências .Cada sentimento ,cada pensamento,cada ato desenvolverá com o tempo as latências nelas contidas.
O cosmos é um vasto campo onde a consciência individual através de inúmeras vidas recolhe o que semeou.
Toda natureza tem um sentido."Mesmo as desigualdades objetivas observadas pela criação só se explicam pela hipótese de um principio determinante.Uma coisa é o que é, não por acaso ,mas por necessidade .
Nesse sentido o não manifestado é o poder invisível,soma de todas as potencialidades,que condiciona o destino de cada ser consciente,manifestando os efeitos apropriados aos atos deste.
Como a Prakrti tem uma tendência a manifestar um infinidade de forma que ela possui em potencial,cada ato libera formas ate então encerradas,latentes em seu seio.
Assim segundo a lei da ação ,impressões que são repetidas formam agregados e organizam se em verdadeiras tendências .Uma vez constituídas essas tendências (sanskaras)tornam se inelutavelmente criadoras,são um reservatórios de potencialidades destinadas a se atualizarem mais cedo ou mais tarde ,nessa vida ou em outras ,e sujeitam o individuo a tipo de experiência que elas representam.Essa serie de efeitos,caso se trate de experiências onde predominam rajas ou tamas é ,do ponto de vista indiano,é bem mais grave que a desaprovação ou a cólera incorrida por um ato desmerecedor ," a Deus.desagrado".
resumindo:
O karma é uma lei universal de causa e efeito ...não é nem bom ,nem ruim ...é ação e reação.Sua ação ou pensamento gera uma reação na mesma ou maior intensidade da ação cometida
Uma lei simples , técnica sem conceitos religiosos .
Sua ação gera uma reação .

O Yoga de Tara Michael
Yoga imortalidade e liberdade Mircea Eliade

quarta-feira, novembro 26, 2008

corpo sutil e transmigração de almas - no contexto Sámkhya

O corpo sutil(lingadeha) é constituído pelo intelecto superior(buddhi),o principio da individuação(ahamkara) , o mental discursivo (manas),as dez faculdades de percepção e ação e as potencialidades dos elementos sensíveis que são os cinco tanmatras.
O corpo sutil é o que transmigra .Lembre se que o Purusha assiste as experiências, é onipresente.
Esse envoltório psíquico é chamado linga"sinal" por que contem caracteres específicos pelos quais os diferentes Purusha(s) são distinguidos.
O corpo sutil só é capaz de viver a experiência quando assume um corpo grosseiro formado pelos elementos matérias e gerado pelos pais.Após a morte do corpo físico ele o abandona e veste outro.No corpo sutil estão armazenadas todas as suas experiências da vida interior .são chamadas impressões ou sanskaras , e ele só se dissolve no momento do moksa ou libertação.Enquanto o corpo sutil estiver presente,haverá existência encarnada e renascimentos perpétuos.
Para entender .
Digamos que o corpo sutil assemelha a caixa preta do avião.Nessa caixa preta estão registradas suas experiências .Quando você morre, o corpo sutil veste outro corpo e vem novamente experimentar a nova jornada, e assim sucessivamente .Um exemplo:. Se você é uma pessoa insegura, esse condicionamento " ser inseguro ", já esta registrado no corpo sutil, e quando você morre, o corpo sutil veste um outro corpo e provavelmente terá uma experiência bem semelhante desses registros anteriores.
Lembre se que o que morre é o persona .Exemplo: eu estou tendo uma experiência nesse momento e estou gerando pensamentos .Meus pensamentos estão gerando impressões, e minhas impressões vão gerar vasana ou hábitos.De repente eu morro; quem morre é a Sylvia .Seu corpo sutil logo veste outro corpo para poder viver uma nova experiência, e essas experiências serão muito semelhantes as experiências anteriores da persona Sylvia.Isso acontece por que ficam registradas nossas experiências em um corpo sutil. Veja bem o filme segredo não tem nada de novo .Fala exatamente da estrutura do Sámkhya . Você sabendo que existe um corpo sutil que registra suas experiências e que essas impressões geram condicionamentos perpétuos .Entende se que você só tem agora para mudar que é em vida que ocorre essas mudanças internas e cabe você mudar e quebrar essas impressões .então "mãos a obra" O Yoga é uma grande ferramenta para cessar os vritis que geram as impressões no corpo sutil ,e que tornam se mais tarde um vasana ou condicionamentos. Assim o corpo sutil,introduzindo se em diferentes matrizes,assume diversas formas.São as disposições do que esta investido o corpo sutil que determinam o estatuto do seu nascimento.Essas disposições resultam das impressões deixadas por ações executadas anteriormente.
Há 4 disposições fundamentais inerentes ao Intelecto (buddhi): são
  1. a retidão( é a conformidade a ordem cósmica que consiste para os seres em conformar se a lei que rege sua natureza essencial.
  2. o conhecimento(é de duas forma extrínseco (compreendendo todo sabor tradicional)e intrínseco(o conhecimento da Natureza e do espírito.
  3. o desprendimento (o desapego é exterior(não atracão pelos objetos e sentidos), o interior( aspiração a libertação)
  4. o poder( é a possessão dos poderes soberanos ditos poderes sobrenaturais mas na realidade são naturais ,essenciais de Buddhi e somente recuperados graças as técnicas do Yoga.
...vamos um pouco mais longe , comparando com estrutura Freudiana :
podemos entender o gerar dos vrittis semelhante a estrutura do ego, que tem a função de mediador entre id e superego.
o superego( grilo falante rsrs) seria os sanskaras: as impressões
o id ( instinto de prazer) seriam os vasana(s) : os hábitos.

Ficou fácil agora sua experiência... conhecendo toda essa estrutura .Divirta se
Proximo Post : O Karma
Para entender melhor o Samkhya comece lendo o texto na sequência a partir do dia
20 de Outubro de 2008 .




terça-feira, novembro 25, 2008

voltando ao Sámkhya - A Ignorância

Um Homem que esta se afogando não reflete sobre a natureza do movimento em falso que o precipitou na agua , mas pensa somente nos meios pelos quais possa ser salvo. Essa é a proposta do Sámkhya .
O que caracteriza o Homem no estado de ignorância é a não discriminação entre aquilo que , nele depende do Purusha e o que depende da Prakrtti.
Por causa dessa confusão fundamental,produz se uma espécie de inversão dos atributos. O Purusha que é imóvel,aparece como ativo e a Prakrti ,ou melhor, o psiquismo e o corpo fornecidos pela Prakrti,ainda que inconscientes em si ,aparecem como conscientes.
A medida que o Homem se refina,torna se capaz de recuar em relação ao mundo exterior e a seu próprio espírito, sendo como uma testemunha imparcial.Ele pode observar em si mesmo um movimento de avidez ou um pensamento estúpido, ou qualquer outro acontecimento interior, sem se deixar levar imediatamente por isso .Isto é , seu próprio espírito torna se para ele um objeto de percepção ,com o qual não se identifica enquanto permanece no eu, na Consciência Testemunha(Purusha).Mas no Homem ordinário essa consciência testemunha é fraca quase despercebida e serve apenas de suporte as diversas experiências nas quais o Homem esta engajado.Sua consciência por intermédio das faculdades sensoriais e mentais,toma incessantemente a forma de atividade no qual esta empenhado.
O objetivo do adepto a filosofia Samkhya e do Yogin será por um desenvolvimento de atenção o de se colocar interiormente cada vez mais do lado da Consciência Testemunha(Purusha) ,até que surja o alvorecer da discriminação.
Mas enquanto não tenha processado essa transferência de seu centro da gravidade do mundo manifestado para esse principio da consciência que esta nele mesmo,O homem permanece na dependência do mundo da forma,governado pelo desejo,pela atração,pelo medo ,pelo ódio,pela distração e pelo esquecimento.

terça-feira, novembro 11, 2008

A conjunção do Purusha e Prakrti

Mais uma vez ,voltando ao Sámkhya ,vimos como a Prakrti desenvolve para o Purusha e diante dele ,a manifestação cósmica e individual .Produz se então um estranho fenómeno .O Purusha que é consciência para quem o não manifestado se torna manifesto se identifica de certa fora com o espetáculo que lhe é apresentado.Em razão da transparência da Prakrti em seu aspécto satvico ou Buddhi , o Purusha nela se reflete ;depois é induzido a adotar a noção do ego(ahámkara),nova delimitação da Prakrti.A asserção do eu faz idendificar se com os orgãos psiquicos e o impele a considerar se como um sujeito,agindo com o mundo que o rodeia,concebido como exterior a ele.Nesse ponto o Purusha cativado por um espetáculo torna se prisioneiro do mundo fenomenal .

sexta-feira, novembro 07, 2008

Alusão ao Samkhya

entre o palco e o espectador há uma cortina
essa cortina abre se para o espectador
mas a cortina vê o outro lado: o palco

o espectador não vê o palco , uma cortina ...
o palco espera o espectador para assistir a grande peça do teatro que é a vida
quando o espectador entra em contato com palco ou com a peça de teatro, ele sofre ,ele sente ,ele vive , ele se confunde com a peça de teatro(com o palco , com o espectáculo da vida) mas o espectáculo esta indiferente ao espectador.
o espectáculo acontece mesmo assim ...mas o teatro é uma ilusão ,um instante ,uma fantasia
assim é a vida
a cortina só tem o papel principal : o de finalizar o espectáculo.

texto e viagens de
: Sylvia Palumbo Scrocco

Tattva- parte 2

Do principio de individuação dominado pelo Guna sattwa emanam onze faculdades formando o mundo subjetivo, do principio da individuação dominado pelo Guna tamas emanam cinco qualidades sensíveis (tanmatras)das quais procedem em seguida os cinco elementos grosseiros formando o mundo objetivo.Num ou noutro caso o Guna Rajas vem para ativar a emergência
As onze faculdades compreendem :
  • Cinco faculdades cognitivas audição,o tato, a visão,a gustação e o olfato tendo por sede os órgãos correspondentes os ouvidos ,os olhos, língua e nariz
  • Cinco faculdades de ação: a palavra , a preensão,a locomoção, a excreção,e a procriação tendo sede os órgãos : a voz ,as mãos , os pés, o ânus e o sexo.
  • O manas é a décima primeira faculdade que é a faculdade mental , o pensamento.Coordenando e dirigindo tanto as faculdades sensoriais, como as faculdades de ação.
O manas forma juntamente com a noção do "Eu "e o intelecto, aquilo que denomina o sentido interior, em oposição aos 10 primeiros indriyas, que são sentidos externos.

Esses 13 sentidos ou melhor instrumentos psíquicos dos quais três são internos e 10 externos.
"Todo Homem utiliza primeiro os sentidos externos ;depois considera( com o manas) ;faz aplicação individual, referindo aos objetos a si mesmo (com ahamkara) e finalmente ele determina( com buddhi)"
Do lado objetivo do aspecto tamasico de ahamkara procedem as cinco faculdades sensíveis que são delimitações de substancia sutil em cinco qualidades fundamentais :sonora ,tangível e visível(incluindo forma e cor)sápida e alfativa são os princípios respectivos dos quais procedem os elementos grosseiros O Eter,o Ar(aspecto subjetivo:espiritualidade) , o Fogo(razão) , a Agua(emoção) , a Terra (material).
Esses cinco elementos ,combinando seus átomos em proporções variadas presidem a forma do universo material e do corpo Humano.Notar se a a complementaridade entre faculdades sensoriais e qualidades sensíveis manifestadas nos elementos.As primeiras são os órgãos de captação e as segundas são os aspectos de realidade captada.
Assim como os tattwas constituem o domínio subjetivo, as diferentes modalidades do mundo objetivo são potencialmente reconvertiveis uma na outra no sentido inverso de sua originação. Essa é essencialmente a Empresa do Yoga que visa fazer retornar cada principio do qual saiu.
  • Prakrti é produtora mas não produzida(causa)
  • Mahat ,ahamkara os cinco tanmatras são simultaneamente produtos e produtores de outros produtos( efeito e causa em relação a outros efeitos )
  • Os cinco elementos grosseiros e as onze faculdades são produtos e não produtores(efeito somente)
  • Porem o Purusha , o vigésimo quinto tattwa, não é produtor,produto, como causa e efeito.

quinta-feira, novembro 06, 2008

Os Tattwas(tattva) 1 parte

Na origem da manifestação por ruptura dos "*Guna" devido a proximidade do Purusha,o guna sattwa torna se predominante na Prakrti, e a manifestação procede por graus mais sutis ao mais grosseiro.
A primeira produção da Prakrti é Mahat(o grande).É denominado Grande por que não há outro princípio que oo supere ; é de ordem universal, co-extensivo à manifestação em sua totalidade.Mahat é por sua vez identificado como Brahma.Mahat é o intelecto divino que vê Purusha e Prakrti .Substrato de toda compreensão Buddhi é a base da inteligência de todos os seres vivos ,comparada,por causa de sua preeminência em sattwa.Diz que esta esta repartida entre todos os seres,porque todos a possuem.Mas ainda que pertença a todos os seres,esta alem da individualidade .
No ser individual Buddhi se manifesta em particular como discernimento,como aquilo que reconhece ,determina e decide.Enquanto o termo Mahat exprime o aspecto Cósmico desse tattwa; o sinonimo Buddhi se refere ao aspecto microcósmico, relativo a cada individuo.
A segunda produção da Prakrti é Ahamkara principio da egoidade , noção do eu ,o fator da individuação;que tem o efeito individualizar o principio intelectual.Ele introduz na consciência a oposiçao entre o sujeito e objeto e, decorrente desse contraste ,nasce a convicção de que "a mim as coisas externas e internas dizem a respeito" Esse principio que aprisiona na confusão entre a Prakrti e Purusa enquanto Buddhi tem a função de descrimina los . No momento que você diz eu faço eu sou ...esse é o momento o qual você não mais discrimina a Prakrti e o Purusha .Você se vislumbra com a Prakrti .
A partir dai assistimos a uma espécie de bifurcação no processo evolutivo.Este se divide em duas correntes que vão formar ,uma um universo subjetivo e a outra um universo objetivo estando ambas correlacionadas .Esse desdobramento resulta naturalmente da divisão criada por ahámkara entre "eu agente" e um "isso"



*obs : Não existe o plural no Sânscrito

Sámkhya - O Purusha

O Purusha - o princípio de consciência ,imutável e eterno.Em si mesmo, imóvel, não ativo, ilumina com sua luz toda a evolução cósmica e individual .
"Além do não manifestado esta o Purusha ,onipresente e indistinguível.Aquele que o reconhece liberta se e obtém a imortalidade.
Alem do Purusha ,não há nada , ele é o resultado ,é o objetivo final.
A palavra Purusha que significa literalmente o Homem,designa a essência final do Homem.
O Purusha é a Consciência- Testemunha, Observador imóvel,que contempla em silencio o movimento da Prakrti.Nunca entra em ação e tampouco existe para ele a cessação.A ação pertence aos Guna da Prakrti,da qual é inteiramente distinto e independente .Não afetado por qualquer desejo,não engajado,imaculado, vê tudo e tudo assiste,sem estar implicado.
É o espectador que se mantém no centro(madhyastha),equânime,imparcial,desinteressado,impassível.
Desprovido de qualquer atributo,isento de qualquer qualidade,já que esta alem do Guna , nunca poderá ser objeto da experiência.
Sua eternidade não é somente permanência,mas imutabilidade e perfeição.Sua natureza é consciência pura,que só se torna conhecimento no sentido empírico através das limitações do corpo e do intelecto impostas pela associação da Prakrti.
É a consciência sem começo e fim,inalterável,cuja luz ilumina toda esfera dos pensamentos,dos sentimentos e das sensações. O eu que esta presente no sono profundo, nos estados de vigília e o sonho que da continuidade e coesão a todos diferentes estados psíquicos.Se fosse sujeito a transformação, o conhecimento seria impossível.
Não depende de nada, mas as produções de Prakrti ,depende para manifestarem se da luz do Purusha .
É a influencia do Purusha,sua atividade não ativa ,que , no inicio do ciclo criativo ,põe em movimento a Prakrti e a faz emitir os mundos.
Anteriormente, a manifestação á Prakrti repousa em sua indiferenciação primordial onde os três (guna)permanecem em perfeito equilíbrio,neutralizando mutuamente.Esse estado " suspenso de união dos opostos é o estado natural da Prakrti,no qual o universo desaparece no momento de uma dissolução continuo em uma só direção. A simples presença do Purusha agindo como o "motor imóvel"de Aristoteles,rompe o equilíbrio dos Guna da Prakrti e provoca a manifestação, `a qual preside e que é por ele animada ao mesmo tempo em que lhe permanece essencialmente transcendente.
A influência misteriosa que o Purusha exerce na Prakrti é comparada ao imã que,mesmo permanecendo imóvel põe em movimento as partículas do ferro.
O desenvolvimento da manifestação a partir do não manifestado até a manifestação grosseira se faz por etapas sucessivas ,sendo cada uma dessas etapas denominada Tatwa
A Prakrti investida do poder criador pela simples presença do Purusha emite um princípio (Tatwa) que a partir de si mesmo gera um outro ; este ultimo torna se por sua vez a causa do principio que dele emana , e assim por diante ,cada principio procedendo do principio superior por modificação.Assim , toda a criação é emitida como manifestação daquilo que inerente na Causa primeira .
O Purusha que é a consciência ,assiste como testemunha a cada uma das etapas da manifestação que não deriva dele ,mas unicamente da Prakrti,a única a transformar se e modificar se .


PURUSHA:
"aquilo que não se poderia ver,mas pelo qual as visões são vistas, aquilo que o pensamento não poderia pensar,mas graças ao qual o pensamento pensa ,aquilo pelo qual tudo se manifesta é que por nada é manifestado"

terça-feira, novembro 04, 2008

Me integrando a matéria





energia ...poder ...força

Inteligência erotizada

segunda-feira, novembro 03, 2008

Voltando ao Sámkhya - Os atributos (Guna) da Prakrti(natureza)


A prakrti emite o universo manifestado pelo jogo e iteração das três qualidades primordiais,das três modalidades( Guna) que a constituem.
Essa teoria dos três atributos( guna) é fundamental em todo pensamento indiano e permite a classificação tripartida incansavelmente retomada e aplicada a todas as coisas.
Segundo essa concepção, a infinita diversidade do universo é devida expressamente as combinações em proporções variadas , dos tres gunas,que alternadamente se dominam um ao outro,se sustentam ,se ativam,e se contrabalançam.
São os três fatores antagonista que se podem encontrar atuando em todos os fenómenos,mas cuja observação é mais fácil no plano psicologico.
O guna sattwa tem por função manifestar , o guna rajas: ativar, e o guna tamas: limitar e obscurecer.
  • O guna sattwa tende a iluminação ,`a manifestação da consciente.psicologicamente traduz se como compreensão,alegria e paz; fisicamente: como leveza e pureza.
  • O guna rajas gera atividade e o movimento .Fator de energia,esta na base de qualquer esforço,de qualquer trabalho,assim como agitação e da instabilidade, e é frequentemente associado ao sofrimento.O sofrimento a necessidade, a escassez incitam ao esforço, e todo esforço sempre acompanha de uma certa aflição ou impressão de dificuldade.
  • O guna tamas é o fator de resistência e obstrução, tanto a luz da compreensão ( sattwa),quanto ao dinamismo do movimento(rajas).Objetivamente,manifesta se como peso,obscuridade,inercia; subjetivamente ,como apatia,indiferença,ignorância ou inconsciência .
Sattwa tem por função revelar o ser de uma coisa; tamas opor se a revelação ; rajas é a força pela qual os obstáculos são vencidos e a forma essencial se manifesta .qualquer coisa possui assim sua forma ideal:o estado sattwico,que ela se esforça para realizar,e sua condição atual,caracterizada por fraquezas e defeitos que ela busca superar: o estado tamasico; rajas é a capacidade de esforço que supõe uma resistência a vencer e permite a realização do estado sattwico.
Tudo que se encontra na natureza tem os três guna

No ser humano os três guna se interpenetram e se contrariam formando caracteres variados .
Por exemplo Se tamas predomina teremos um tipo Humano mais preguiçoso,grosseiro ,ignorante...aquele tipo de ser humano teimoso com ele mesmo ,acomodado ...fisicamente tende a ser obeso.

Os homens em que rajas predomina são ativos,passionais e intrépidos.São eficientes homens da ação ,guerreiro ...tende psicologicamente ser uma pessoa ansiosa , agitada , inconstante , instável , hiper ativa .Fisicamente tipo físico magrelo e atlético .

Aqueles em que sattwa se manifesta pertencem ao tipo contemplativo , são calmos, reflexivo e perspicazes exemplo: os sábios .
No interior da individualidade humana , pode se ainda reconhecer a preponderância de tamas no corpo,a de rajas na força vital e na vida emotiva e sattwa na inteligência .
Nenhum dos gunas tem o poder de aniquilar os outros dois
quando um deles se torna preeminente,os outros na mesma proporção,tornam se subordinados.
Conhecendo os atributos que regem o seu ser ,você pode a partir de agora mudar completamente sua vida ...

quarta-feira, outubro 29, 2008

A causa primeira -Sámkhya

qualquer coisa é efeito de uma causa, e nada pode vir do nada :não pode haver algo de menos na causa que no efeito;do contrario,o que houvesse de mais no efeito deveria provir do nada e permaneceria inexplicável.Logo a causa deve necessariamente conter mais ,ainda que de realidade,que o efeito;a realidade de todos os efeitos existentes.Nela toda existência determinada esta implícita.A isso segue uma compreensão particular da criação do Universo que não é criação ex nihilo ,mas manifestação , desdobramento,atuação daquilo que já existe ,latente indiferenciado na substancia causa original.Dentro desse ponto de vista nada que existe pode ser destruído Não destruição e sim um retorno ao estado não manifestado.
A substancia primordial é denominada pradhana ,literalmente "o que é colocado antes de todas as coisas .O fundamento .Ela contem em potencial todas as determinações chamando também de Mula prakrtti raiz de todas as manifestações .Ela é avyakta o não manifestado .Não pode ser percebida mas apenas interferida a partir dos efeitos que constituem o universo manifestado.A relação do manifestado e não manifestado a um só tempo diferentes e identicos é comparada que existe entre o tecido e os fios do que é feito." Quem o tecido , os fios.Entretanto,os dois devem ser distinguidos Pois tudo o que é manifestado provém de uma causa e é forçamente impermantente,limitado,submetidoa transformação,caracterizado pela multiplicidade ,contigente ,composto,destinado a dissolição.

terça-feira, outubro 28, 2008

Teoria da causação

A primeira constatação que parece impor se ao universo manifestado em sua totalidade se caracteriza por uma mutação incessante.
O mundo é com razão denominado "em movimento "jagat.
Todas as coisas se submetem continuamente a modificações infinitesimais,e no mais breve espaço de tempo não há nada que não tenha mudado mesmo que imperceptívelmente.Todos os fenómenos ,tanto físicos como psíquicos,estão em estado de fluxo perpétuo.
O Samkhya debruça se sobre a relação do efeito e da causa.Chega se a conclusão de que o produto não é o aparecimento de uma substancia completamente nova,diferente,e sem relação com sua causa, mas , ao contrário, que deve preexistir sob forma latente em sua causa,.Não pode haver nenhum efeito que não tenha existido anteriormente,num estado não manifestado,em sua causa,já que nada pode sair do nada, e que os mesmos efeitos são produzidos pelas mesmas causas. o que aparece como efeito é apenas a manifestação de certas qualidades já presente na causa,o desenvolvimento o debrochar daquilo que era latente,logo a causa e efeito representam respectivamenteo estado não desenvolvido e o estado desenvolvido de uma só e mesma qualidade .Toda produção é um desenvolvimentoe toda destruição uma inovação ou absorção na causa.

segunda-feira, outubro 27, 2008

desapego negativo e desapego positivo

Esse caráter dinâmico de insatisfação e do desprendimento é perfeitamente destacado pelo Sámkhya quando distingue duas espécies de desprendimento (viraga):
  • o primeiro nasce do desgosto experimentado quando se consideram as fadigas que é preciso suportar para adquiri los, a inquietude em conserva los,o sofrimento de perde los os perigos que escondem em si,o fato de que ,ao possui lo outra pessoa encontra privada de tê los.Essa atitude deve incitar a uma busca positiva,caso contrario tornar se -á para ele uma armadilha que conduz á indolência e que denuncia como tal ...é o apego excessivo ao material .
  • A segunda espécie de desapego mais rara ,se produz espontaneamente ,bruscamente,sem trabalhosas reflexões sobre a impermanência do mundo.Nasce de uma ardente sede de libertação,uma saudade intensa do estado incondicionado.É como um pressentimento de uma realidade maior...é o desapego sincero
Esses dois pontos de partida são igualmente desenvolvido no Hinduísmo,em proporção variável segundo as escolas .

quarta-feira, outubro 22, 2008

ponto de partida do Samkhya

O ponto de partida do Sámkhya ,como no Budismo se situa numa tomada de consciência do caráter insatisfatório da condição humana tal como ela é .A busca procede do desejo de por fim definitiva e absolutamente "a tripla miséria existencial (dukha traya ) que é analisada da seguinte forma:

1 . Aquela que provem de si mesma :nesse sentido abrange o sofrimento mental em inumeráveis formas ,como obter aquilo que não nos agrada, e não obter aquilo que nos agrada ...

2. A miséria causada pelos outros seres , desde os humanos, as feras selvagens ,repteis insetos,..etc

3. A miséria de origem celeste atribuída aos elementos atmosféricos ( calor; frio, seca ,tempestade ciclones ...etc e as influências planetárias .

O que se busca não é um conhecimento abstrato com fim em si mesmo, mas antes de tudo a ciência que liberta,que erradica a miséria Humana.A busca não se torna inútil pela existência advinda da necessidade de remediar todos esses males específicos ,tais como o exercício da medicina a busca de situações agradáveis(conforto)e os diversos métodos de proteger contra que é indesejável. pois todos esses remédios são aleatórios, incertos, temporários e paliativo e só fazem mascarar a precariedade Humana.
O Sámkhya não se limita a superar a inclinação natural em ater se aquilo que é agradável e a ignorar e esquecer tudo que é desagradável- atitude psicológica pela qual a vontade de viver pode subsistir a despeito das mais desencorajadoras experiências , e que resulta frequentemente naquilo que , num contexto moderno de denominaria ,retomando a expressão de Hermann Hesse: "Essa satisfação,essa saúde perfeita,esse grosseiro optimismo burguês,essa disciplina do homem medíocre,normal e vulgar"
O Sámkhya não quer perder se de vista o fato de que ,ao mesmo tempo em que nos regozijamos com uma experiência feliz , há um número incontável de pessoas que sofrem ou cuja a vida é só luta.E discerne saber que mesmo a felicidade que não se revela num exame mais rigoroso, é apenas prazer,refugio habitual dos seres contra a insegurança da vida , até mesmo essa felicidade autentica ,tão rara terá um fim, sendo impermanente e baseada em coisas impermanente.
O Homem deve saber que mesmo quando todas as suas necessidades e perturbações físicas,mentais,morais ,financeiras forem eliminadas ,ainda assim permanece uma espécie de inquietude de agitação interior .
O Sámkhya vem com a proposta de debater essa inquietude e mostrar um novo caminho da discriminação entre o Homem e o espírito .

próximo poster: desapego positivo e negativo

O Sámkhya

O Sámkhya é considerado o mais antigo de todos os sistemas filosóficos especulativo da Índia .Tem se Kapila como seu fundador ,já pelo século VI AC.
Assim como Yoga Clássico ,o sistema Sámkhya surgiu de uma tradição oral mais antiga .É um dárshana(ponto de vista ) dentro do Hinduísmo.
O termo Sámkhya pode ser tomado em vários sentidos ; sua raiz tem a ver com a palavra numero,adquirindo a partir dai o significado de enumeração e classificação perfeita.
A classificação aqui entendida deve ser a complexa cosmogonia Sámkhya., que torna o universo como desenvolvimento de 24 princípios ( tattwas)
Todos esses princípios surgem de um dualismo fundamental entre a Prakrtti (natureza) e o Púrusha( não eu) No seu desenvolvimento o universo uni os dois pólos que no homem são responsáveis pela ignorância e o sofrimento A libertação Humana consiste na volta , isto é , na discriminação da Prakrtti e Púrusha.
Não deve separar Yoga do Samkhya ...essas duas correntes filosóficas uma prática e outra teórica se entrelaçam mutuamente ... se completam .

"Ao contrário do sábio,o ingénuo acredita que o método Sámkhya e o Yoga são coisas distintas Quem se aplica devidamente a um deles colhe o fruto de ambos " Bhagavad- Gita

segunda-feira, outubro 20, 2008

Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada

Começo o Sámkhya através dessa poesia :


Há metafísica bastante em não pensar em nada.

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?

Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do Universo"...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.


Fernando Pessoa

sexta-feira, outubro 17, 2008

Sámkhya

na próxima semana o tema é Sámkhya ...
uma filosofia por trás do Yoga .
um bom final de semana a todos os simpatizantes e alunos
bjos

quarta-feira, setembro 17, 2008

auto conhecimento ...descubra se

em padmásana, com os olhos fechados , coloque as mãos em Shiva mudrá palmas das mãos uma sobre a outra em forma de concha ou cálice (esquerda sobre a direita mulheres e homens, o contrario)
faça agora uma pergunta interna bem simples
quem sou eu?
não procure respostas, deixe que em estado de intuição linear as respostas venham ...somente agora mantenha a consciência em seu coração, no anahata chakra
chakras são vórtices de energias que captam, armazenam e distribuem prana, bioenergia através das nadís que são meridianos onde prana circula ...seria como sistema circulatório sutil de energia.Na medicina os chakras relacionam se com os plexos.
Perceba que nesse instante mantendo a consciência em seu coração através de uma respiração imperceptível acontece o desnude da sua personalidade e as mascaras caem ...é o momento de reconhecer o seu verdadeiro eu ...uma boa briga interna de aceitação ...faça essa técnica todos os dias
e bons estudos
lembrando se que meditar significa cessar os vrittis que são turbilhões mentais ou cessar os seus pensamentos ... É o momento de não pensar
No Yoga a frase certa é Não penso ,logo existo.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Yoga e a Consciência

Para Jung cada homem ao nascer traz consigo arquétipos herdados que atuam como disposições organizadoras da vida psíquica.Para o Yoga ,ao nascer,o individuo traz impressões mentais (os samskáras)inatas que atuam na sua vida em forma de vasaná que são o mesmo que tendências ,responsáveis diretas pelo seu comportamento e estado de consciência.
A diferença é que o pensamento oriental fala de transmigração de almas e Jung fala de memoria coletiva hereditária,o que é bem semelhante .De outro lado,enquanto o Yoga diz que com a suspensão dos turbilhões mentais(
citta vritti nirodhah )e a conseguente remoção de todas impressões ou samskáras de memoria inconsciente,a consciência plena é alcançada ,Jung afirma que não há remoção total dos samskára(impressões ), e tampouco uma consciência total que englobe o inconsciente interior.E,enquanto Jung trata da influência do inconsciente sobre a consciência no processo de conscientização, o Yoga vê o mesmo processo ao inverso,sendo a consciência que ,através da meditação ,atua sobre o inconsciente .
As duas dimensões de "eu" de que trata o Yoga - Purusha e Ahamkara - em nada diferem do eu e o eu-mesmo de Jung.
No Yoga,a matéria psíquica e a matéria concreta são ambas a Prakrtti, o que pouco difere da concepção Freudiana de que o ego é a projeção da superfície ou como explica Merleau Ponty: o ego é o corpo.Ahamkára vem do sânscrito aham- que é o modo instrumental do pronome "Eu", o que quer dizer através de mim ,através dos sentidos.
Para Freud, o ego esta diretamente sob influência das percepções que podem provir do mundo exterior ou interior.Porem, o ego será a superfície do aparelho anímico,o primeiro a existir a partir da realidade anatómica. O conceito freudiano de repressão se aproxima do conceito nirodhah de que trata o Yoga.Porem , em Freud a repressão é a atuação do super ego sobre o id, como um corte ao impulsonascido do princípio do Prazer .No Yoga,nirodhah se aplica não so ao impulso(vasaná),como tambem nas impressões que originou(samskáras),descaracterizando se como corte ou censura.Na repressão freudiana o indivíduo padece frustração e sofre,sente se castrado em seus desejos,no Yoga não,o desejo mesmo é eliminado,há uma profundidade maior na ação que elimina a frustração e a angustia.O Yoga não é repressivo no sentido psicanalítico.Há uma auto restrição voluntária nascida de um desejo maior de superação e felicidade. E tal auto disciplina não possui uma conotação moral. O Tantrismo é prova de que mesmo o que no Yoga parece restrição sexual ,tem sentido amoral de superação e sublimação
No Yoga tantrico assim como nos estudos de Freud , a energia sexual vincula se a totalidade energética da vida Humana,e através dela pode o Homem chegar a dimensão mais profunda de si mesmo.

terça-feira, setembro 09, 2008

Ásana superando os limites






Toda terça feira as 20 horas temos uma prática de auto superação através de técnicas corporais
Trabalhamos auto estima, enfrentamento, ansiedade , determinação ,força e energia,sensorialidade ,percepção
um estado de pura consciência corporal e auto estudo.. processo de psicanálise por introspecção
Confira !

sexta-feira, setembro 05, 2008

segunda feira -Yogacine - Ganges e sua beleza

Um documentário da BBC

SEGUNDA, 8 DE SETEMBRO :21H
Na unidade - Yoga ,prática e filosofia

quinta-feira, setembro 04, 2008

Ásana


Técnica corporal deve ser : estável ,confortável, estética

Respiração coordenada deve ser : consciente, profunda e nasal

Atitude interior : localização da consciência, mentalização - verbalização positiva utilizando cores e imagens... geralmente usamos azul(sedar) alaranjado (estimular) e bháva

Nyása


Se ilama Nyása a un processo de identificación que produce efectos parecidos a los de las paranormalidades .Podría ser considerado una paranormalidad suave.Es de muy facil acceso y cualquiera puede hacerlo ,ya que se logra através del plano emocional,plano en el que nos encontramos casi todos los seres humanos.
(a pesar de nos auto consideremos seres mentales,la mayoria de nosostros aun actuamos influenciados por las emociones )
Sabemos que hay cinco planos del Universo en que los cuerpos del hombre existen y manifiestan ;éstos son (del más denso al más sutil) físico, emocional ,mental intuicional y monádico.A través del intuicional se alcanza la meditación Através del mental la concentración. Y del emocional,el Nyása .
Por lo tanto vemos que es mucho más sencillo y rápido conseguir practicar nyása que meditación ,ya que pasamos más tempo en el plano emocional que en el mental ,y mucho más todavia que en intuicional. No necessitamos subir dos dimenciones, podemos hacerlo ahora mismo.
El processo de nyása consiste en identificarse a través d ela emoción con cualquerobjeto o ser ,y asimilar sus caracteristicas .Es un proceso de puro aprendizaje, ya que aquello que se ha asimilado pasará a formar parte del patrimonio personal,más que como un libro leído
Se puede practicar nyasa con cualquer cosa .Con pedra,para adiquirir inmovilidad en los ásanas .
Con un gato ,para adiquirir agilidad y liviandad en las coreografias . Com Kalí ,si se busca visceralidad y fuerza.

si el yogin practica sistematicamente nyása sobre o mismo objeto ,paulatinamente suscualidades van siendo incorporadas poer é !!!!

Coreografia - Anahí Flores.

quarta-feira, setembro 03, 2008

um pouco de Shánkara

assim como a onda,a espuma , o redemoinho e as bolhas não são ,em realidade,outra coisa do que a agua ,assim também, desde os corpos até o "eu",tudo é consciência,consciência que é única e pura essência

filosofia Vêdánta
É preciso compreender que o yogin aspira somente seu aperfeiçoamento e não se interessa nem um pouco pelos demais.Entretanto,isto não é argumento para qualifica lo de egoísta,porque é justo reconhecer que segundo ele,não se pode ajustar verdadeiramente os seres Humanos, a não ser quando se tenha alcançado o grau de sabedoria yogi ...qualifica de jyoti (iluminação)


Yoga e consciência de Henriques

terça-feira, setembro 02, 2008

rei dos bailarinos Shiva - mês da mitologia na escola Yoga .



Neste aspecto, Shiva aparece como o Rei (raja) do Dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.

Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.

Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.

A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."

quinta feira as 17 horas

tema da aula da primeira semana de Setembro

segunda-feira, setembro 01, 2008

Yoga e a psicanálise

Não faz muito tempo que a psicanálise e a psicologia surgiram como ciência,mas desde sempre o homem se experimenta como consciência de dois mundos :um exterior e outro interior ...um material e outro subjetivo. O Yoga é a psicologia dos Hindus ,desde a mais remota antiguidade.Todavia ,apesar de o Yoga possuir uma base empírica, a experimentação presente nele não é metódica e rigorosa como deve ser a ciência . O experimental é o existencial transmitido oralmente através de símbolos e aforismos,obviamente as experiências pessoais são subjetivas ,afastando o Yoga da objetividade e da matematização.
Carl Jung diz que a Índia foi pré psicológica porque antecedeu ao conhecimento dos fatos empíricos.Para Jung o Yoga é uma descrição filosófica dos processos psíquicos,desvinculada do particular concreto.O Oriente prima pelo psicológico através do seu ponto de vista da totalidade,reduzindo assim a dimensão psicológica a metafísica Jung cita como exemplo disso a ideia Yogi que o ego pode ser transcendido substituído por consciência universal,para ele tal postulado filosófico não tem base na experiência Humana .
Porém,a psicologia analítica junguiana foi influenciada por Pátañjali,principalmente da década de vinte,e em 1939 o próprio Jung escreveu um comentário seu aos Yogas Sútras.Conceitos básicos da psicologia analítica assemelham se a certas concepções do Yoga,como por exemplo as de Eu, eu mesmo,introversão,extroversão,,sensação,intuição,pensamento,
percepção,arquétipo,inconsciente, coletivo e outros ....

Henriques - Yoga e consciência

domingo, agosto 31, 2008

pré requisitos para ser um yogin... yoginí

Rio Ganges



Se você deseja levar o Yoga como filosofia de vida atente se para os pré requisitos :
  • não usar drogas ...está bem claro
  • não fumar por você , pelos outros, pela terra ,pelo planeta ...se você não se ama pelo menos não fume por respeito ao próximo !!!
  • não consumir álcool, nem socialmente , trabalhamos com estados de consciência ...megalucidez
  • não comer animais ( tudo que tem mãe rsrs )Ser vegetariano faz parte da ética dentro do Yoga, Ahimsá.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Yoga trabalha sensorialidade e sensibilidade

Mas o que é sensibilidade

sensibilidade é a faculdade responsável pela recepção das impressões sensoriais, determinando os fundamentos empíricos do processo cognitivo, tal como o vínculo inicial e intuitivo que o sujeito humano estabelece com os objetos do conhecimento. Captação direta, sensitiva e empírica da natureza, embora constituída por formas apriorísticas (espaço e tempo) originadas exclusivamente no interior do espírito humano. Disposição afetiva ou passional diretamente vinculada às impressões sensoriais, e em conflito potencial com os ditames éticos da razão. Capacidade de estesia, excitabilidade, receptividade.

Pújá, uma parte imprescindível no Yoga

O Pújá é um comportamento universal de gratidão ,reverência e lealdade que manifesta se atraves de pensamentos ,palavras ,gestos e efetividade
Pújá traduz-se como honra ,adoração,respeito,veneração ou homenagem .
O verbo pujar significa superar ,suplantar
o adjetivo significa força, energia e grandeza
Pújá a força da gratidão ... feito com sankalpa potencializa a prática

Pújá a força da gratidão - Sergio Santos

segunda-feira, agosto 11, 2008

sexta-feira, agosto 08, 2008

esse mês o tema é Mitologia Hindú



Ministrante :Talles Menegon
aos sábados e quintas
informações yoga.saocarlos@gmail.com

quinta-feira, agosto 07, 2008

quinta-feira, julho 24, 2008

lotus


"No dia em que a flor de lótus desabrochou A minha mente vagava, e eu não a percebi. Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida. Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim. Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro De um perfume no vento sul. Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade. Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se. Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim Que ela era minha, e que essa perfeita doçura Tinha desabrochado no fundo do meu coração.

Por Rabindranath Tagore, o primeiro asiático a ganhar o Nobel de literatura, e criador do hino da Índia:


http://www.youtube.com/watch?v=geU1xz3apKs

quinta-feira, julho 17, 2008

Curso de introdução ao Sámkhya 2/08

A filosofia por trás do Yoga

  • Origens do sofrimento
  • Método do conhecimento
  • karma e causalidade
  • o espírito e a matéria
  • as qualidades da substancia
  • estrutura da origem do universo
  • as impressões e condicionamentos
  • iluminação e libertação
ministrante : Talles Menegon
dia dois de Agosto as 14h.
alunos:65 simpatizantes e interessados:85
fone :3361 4852 mais informações Sylvia

quarta-feira, maio 14, 2008