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primeiro o Sámkhya e depois os sútras de Pátañjali .
Os sútras estão primeiro na sua lingua original (sânscrito ) acompanhado das traduçôes de George Feuerstein e Mestre DeRose .Em seguida em alguns sútras comentários de George Feuerstein e comentarios meus
Espero que seja de grande utilidade para aqueles que buscam a verdade e a compreensão da sua existencia.
primeiro o Sámkhya e depois os sútras de Pátañjali .
Os sútras estão primeiro na sua lingua original (sânscrito ) acompanhado das traduçôes de George Feuerstein e Mestre DeRose .Em seguida em alguns sútras comentários de George Feuerstein e comentarios meus
Espero que seja de grande utilidade para aqueles que buscam a verdade e a compreensão da sua existencia.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
A Literatura e o Sámkhya
A libertação e a discriminação
A libertação do Homem consiste em ultrapassar o domínio dos três Guna,inclusive o Sattwa,em transcender a totalidade do mundo.
É uma libertação (Moksa)atingida quando não há mais nenhuma acumulação Karmica ( as impressões desaparecem). A perfeição é um estado que transcende a oposição dos três atributos(Guna).
Essa libertação só é possível pela discriminação que é como um desimpedimento progressivo do principio espiritual (Purusa) enterrado e submerso pela Prakrtti
Para por fim ao sofrimento, a miséria humana,o homem deve descobrir o que ele realmente é ,discernir seu verdadeiro eu de tudo o que recobre e oculta.Por isso a libertação no Samkhya é chamado kaivalya(o isolamento),no sentido de uma operação alquimia,,onde se pratica decantação e dissociação,até que tenha "isolado "um corpo puro,irredutível,desembaraçado de todas as suas escórias.
Pela discriminação,o conhecimento é despertado pelo Buddhi (O intelecto):"NADA É MEU","ESTE CORPO (SUTIL E GROSSEIRO) NÃO É MEU","NÃO HÁ EGO"",EU ESTOU ISENTO DO EGO"
.Esse conhecimento puro e absoluto,porque não deixa nada por conhecer,revela a verdadeira natureza do Purusa,eternamente distinto de todas as formações da Prakrtti,inclusive o Buddhi (intelecto e Ahamkara(noção do" eu" ou princípio da egoidade).
Quando o Purusa toma consciencia de sua independência cessa a submissão com a Natureza.Todos os elementos físicos,psíquicos que eram imputados erradamente ao Purusha,dele se desprende e são reabsorvidos.
"Como uma dançarina que para de dançar depois de ter desempenhado em cena seu papel,assim é a Natureza desaparece depois de manifestar se ao Espírito nos diferentes papeis do Buddhi(intelecto),do Ahamkara,dos elementos sutis e grosseiros.Tendo cumprido o seu papel,tendo sido reconhecida a natureza se retira e desaparece.
O espetáculo chega ao fim,e o espectador encontra sua verdadeira identidade;eternamente livre,eternamente completo em si mesmo, não tendo qualquer relação necessária com o mundo exterior.
O espírito não esta ligado,nem liberado,nem transmigrando,é a personalidade produzida pela Natureza que sob diversos aspectos estava ligada,transmigrava,e é liberada.Quando essa verdade ultima é realizada todas as manifestações do intelecto são dissolvidas e o Purusha permanece só ,repousando em sua própria essência,o próprio conhecimento discriminativo desaparece,como medicamento que,após curar a doença,é eliminado.
O Yoga de Tara Michael e Yoga ,imortalidade e liberdade de Mircea Eliade
É uma libertação (Moksa)atingida quando não há mais nenhuma acumulação Karmica ( as impressões desaparecem). A perfeição é um estado que transcende a oposição dos três atributos(Guna).
Essa libertação só é possível pela discriminação que é como um desimpedimento progressivo do principio espiritual (Purusa) enterrado e submerso pela Prakrtti
Para por fim ao sofrimento, a miséria humana,o homem deve descobrir o que ele realmente é ,discernir seu verdadeiro eu de tudo o que recobre e oculta.Por isso a libertação no Samkhya é chamado kaivalya(o isolamento),no sentido de uma operação alquimia,,onde se pratica decantação e dissociação,até que tenha "isolado "um corpo puro,irredutível,desembaraçado de todas as suas escórias.
Pela discriminação,o conhecimento é despertado pelo Buddhi (O intelecto):"NADA É MEU","ESTE CORPO (SUTIL E GROSSEIRO) NÃO É MEU","NÃO HÁ EGO"",EU ESTOU ISENTO DO EGO"
.Esse conhecimento puro e absoluto,porque não deixa nada por conhecer,revela a verdadeira natureza do Purusa,eternamente distinto de todas as formações da Prakrtti,inclusive o Buddhi (intelecto e Ahamkara(noção do" eu" ou princípio da egoidade).
Quando o Purusa toma consciencia de sua independência cessa a submissão com a Natureza.Todos os elementos físicos,psíquicos que eram imputados erradamente ao Purusha,dele se desprende e são reabsorvidos.
"Como uma dançarina que para de dançar depois de ter desempenhado em cena seu papel,assim é a Natureza desaparece depois de manifestar se ao Espírito nos diferentes papeis do Buddhi(intelecto),do Ahamkara,dos elementos sutis e grosseiros.Tendo cumprido o seu papel,tendo sido reconhecida a natureza se retira e desaparece.
O espetáculo chega ao fim,e o espectador encontra sua verdadeira identidade;eternamente livre,eternamente completo em si mesmo, não tendo qualquer relação necessária com o mundo exterior.
O espírito não esta ligado,nem liberado,nem transmigrando,é a personalidade produzida pela Natureza que sob diversos aspectos estava ligada,transmigrava,e é liberada.Quando essa verdade ultima é realizada todas as manifestações do intelecto são dissolvidas e o Purusha permanece só ,repousando em sua própria essência,o próprio conhecimento discriminativo desaparece,como medicamento que,após curar a doença,é eliminado.
O Yoga de Tara Michael e Yoga ,imortalidade e liberdade de Mircea Eliade
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