Atha Yoganushásanam (1-1)
Agora começa a exposição do Yoga
DeRose: Agora, o ensinamento do Yoga.
Yogah citta vrtti nirôdhah (1-2)
O Yoga é a contenção(nirodha) das flutuações da consciência(citta)
DeRose :Yoga é a supressão da instabilidade da consciência
Tadá drashtuh swarúpê vasthánam.(1-3)
Então aquele que vê[i.e,o Si Mesmo transcendente ]subsiste em [sua] forma essencial.
DE ROSE: quando isso é alcançado,o observador consciêntiza-se da sua própria identidade.
Vrittisárúpyam itaratra(1.4)
Em outros momentos[o Si-Mesmo conforma-se as flutuações
DE ROSE:Caso contrário ele se identifica com a instabilidade.
Comentários: No estado de não iluminação nós não nos identificamos conscientemente com o Si Mesmo(Purusa),mas concebemo-nos como indivíduos isolados dotados de características particulares .Isso não significa,porem,que o Si- Mesmo esteja ausente.Esta apenas eclipsado.Gerog Feuerstein.
Vrttayab pañchatayyah Klishta sklishtah (1-5)
As flutuações são cinco :aflitas e não aflitas
DEROSE:A instabilidade é de cinco tipos,alguns dolorosos e outros não dolorosos.
Comentário :Os estados de consciência chamados aflitos(klishta)são aqueles que conduzem ao sofrimento,ao passo que os estados não aflitos (aklishta) conduzem a libertação.Exemplo deste ultimo estado é a condição de transcendência extática(samádhi)Georg Feuerstein
Pramána viparyaya vikalpa nidrá smrtayah(1-6)
[os cinco tipos de flutuações são]conhecimento,concepção errônia,conceitualização,sono e memória.
DeRose:São eles :conhecimento correto,conhecimento equivocado,conhecimento baseado na imaginação,no sono e na memoria.
Pratyakshánumánágamáh pramánáni(1-7)
O conhecimento [pode advir da] percepção da inferência e [do] testemunho.
DeRose: O conhecimento correto é obtido pela percepção, pela dedução e pelos relatos de reconhecida autoridade.
viparyayô mithyájñánam atad rúpa pratishtham.(1-8)
A concepção errônea é um conhecimento falso que não se baseia na aparência[real]do[objeto de conhecimento]
DeRose: O conhecimento equivocado é o que baseia na aparência e não na natureza real.
Shabda jñánánupátí vastu shúnyô vikalpah(1-9)
A conceitualização é sem objeto [perceptível]e segue-se ao conhecimento verbal.
DeRose: O conhecimento baseado na imaginação é causado por palavras destituídas da realidade.
Abháva pratyayálambaná vrttir nidrá(1-10)
O sono é uma flutuação fundamentada na ideia da não ocorrência[de outros conteúdos da consciência]
Comentário: Este aforismo afirma que o estado de sono embora não possamos conhece-lo enquanto dura é ,não obstante,um conteúdo de consciência testemunhado pelo Si-Mesmo transcendente.Pátañjali usa palavra pratyaya traduzida aqui como ideia,para significar um determinado conteúdo da consciência.George Feuerstein.
Anubhúta vishayáasampramôshah smritih(1-11)
A memória é a "não privação"[i.e,a retenção]dos objetos já captados
DeRose:A memória é a não extinção de experiências passadas.
Abhyása vairágyábhyám tan nirôdhah.(1-12)
A contenção dessas [flutuações realiza-se]mediante a prática[do Yoga e a impassibilidade.
DeRose:Todas as instabilidades são controladas através de abhyása (pratica diligente}e de vairágya (desprendimento).
Tatra sthitau yatnô bhyásah.(1-13)
A prática (abhyása) é o exercício [feito em vista da aquisição da] estabiidade nesse [estado de contenção]
DeRose:Abhyása {a prática diligente},consiste no energético afã de conquistar a estabilidade.
Sa tu dírgha kála nairantarya satkárásêvitô drdhabhúmih.(1-14)
Mas essa [prática só] se firma[depois de ter sido]cultivada adequadamente e ininterruptamente por muito tempo
DeRose: Esta,porém,alicerça-se solidamente só com a prática diligente cultivada por um longo tempo,sem interrupção e com profunda dedicação.
Drshtánushravika vishaya vitrshnasya vashíkára samjñá vairágyam.(1-15)
A impassibilidade(vairagya) é a certeza da maestria do[ Yogin que] não tem sede das coisas visíveis nem das reveladas(invisíveis)
DeRose: Vairágya(desprendimento)é quando subjulga-se a compulsão pelas dispersões que venham a ser vistas e ouvidas
tat param Púrusa khyatêr gunavaitrshnyam.(1-16)
A [forma]superior dessa[impassibilidade]é a não ter sede dos componentes[(gunas)[da Natureza,o que decorre]da visão do Si-Mesmo(Púrusha)
DeRose:isto proporciona a mais elevada consciência do Homem (Púrusha) ,no qual cessam os Gunas (atributos)
Vitarka vicháránamdásmitánugamát samprajñátah(1-17)
[O êxtase que nasce desse estado de contenção]é consciênte(samprajñata)na medida em que é vinculado à cogitação,à concepção,à alegria ou à noção do "eu" (asmita).
DeRose: Atinge se então ,o samprajñáta samadhi(ou primeiro estágio da Hiperconciência)que compreende racionalidade ,discriminação,felicidade e noção do eu.
Comentário: Embora o êxtase(samádhi}implique uma fusão do sujeito e objeto,nos níveis inferiores essa consciência unitiva ainda esta associada a diversas espécies de fenômenos mentais,como pensamentos que surgem espontaneamente ,sentimentos de alegria e a noção de que se é uma entidade isolada. Pátañjali chama essa noção do "eu"literalmente de "eu sou-dade"ou "qualidade de eu-sou".
Os quatros tipos mencionados indicam diferentes níveis e formas de extase.
Viráma pratyayábhyása púrvah samskára shêshô`nyah.(1-18)
O outro [tipo de extase] tem um resíduo de ativadores(samskáras);segue-se ao primeiro[i.e.,ao extase consciênte]com a prática da idéia de contenção.
DeRose: há outro estado(asamprajñata samádhi),alcançado pela prática constante,no qual ocorre a cessação da instabilidade e o único que permanece são os samskaras(impressões residuais de experiências vividas no passado).
Comentario: O estado unitivo associado a pensamentos,sentimentos etc é chamado êxtase consciênte(samprajñata- samadhi) quando todos esses fenômenos mentais deixam de surgir chegou se ao nível seguinte de estado unitivo,chamado de extase supraconsciêntes (asamprajñata - samádhi ) Embora neste estado mais elevado o Yogin já não reaja a estímulos ambientais,o estado não deve ser equiparado ao transe inconsciênte.
Bhavapratyayô vidêha prakrtilayánám.(1-19)
[O extase daqueles que se]fundiram com a Natureza (prakrti-laya) e [daqueles que estão] sem corpo(videha)[nasce da persistencia da]idéia de vir-a-ser.
DeRose: Esse estado pode ser obtido por nascimento,por extrasensorialidade ou pela dissolução da Prakrti.
Shraddhá vírya smrti samádhi prajñapúrvaka itarêshám.(1-20)
[O extase supraconsciênte]dos outros [Yogins cuja o caminho é especificado no aforismo 1-18] é precedido pela fé ,pela diligência,pela atenção,pelo êxtase[consciênte]e pela sabedoria.
DeRose: Ouros atingem o samádhi por meio da fé,da energia viril,da memória e do conhecimento.
Tívra samvêgánám ásannah(1-21)
[O êxtase supraconsciênte]esta próximo para [os yogins que se dedicam]com extrema intensidade[á prática de Yoga]
DeRose:Ele esta próximo para os que anseiam com intensidade.
Mrdu mudhyádhimátratwát ta tô`pi vishêshah(1-22)
Como [essa intensidade pode ser]pouca,medíocre,ou excessiva,existe a diferença[em quão próximos os yogins podem estardo êxtase supraconsciênte]
DeRose:Os frutos desse anseio seao proporcionais à sua intensidade seja ela branda ,média ou forte
ishwára pranidhánád vá(1-23)
Ou senão[o extase supraconsciênte é obtido]através da devoção ao Senhor (íshwára pranidhana)
DeRose: Ou também pode ser obtido(o samádhi) através da auto-entrega.
klêsha karmavípakashayair aparámrsshtah Púrusha vishêsha íshwarah(1-24)
O Senhor(ishwára)é um Si-Mesmo especial[porque] não é maculado pelas causas de aflição [Klêsha],nem pela ação e pela fruição desta,nem pelos depóstos(ásharya)[no fundo da memória,que dão origem aos pensamentos,ações,desejos,etc.
DeRose: íswara é um Púrusha especial não afetável pelas aflições,nem pelas ações ou suas consequências e nem por impressões internas de desejos.
tatra niratisháyam sarvajña bíjam.(1-25)
Nele, a semente da onisciência não tem igual
DeRose:Neste esta a semente da consciência.
Sa êsha purvêsham uoi guruh laílênána vacchêdát(1-26)
Em virtude da[Sua]continuidade no decorrer do Tempo[o Senhor]foi também o diretor dos antigos [adeptos do Yoga]
DeRose: É Também o Mestre dos mais antigos Mestres ,pois não esta limitado
pelo tempo.
tasya váchakah pranavah(1-27)
Seu símbolo é a "proclamação"(pránava)[i.e.,a silaba sagrada Om]
DeRose : Ele é conectado pelo mantra Om (Pránava)
Taijapas tad artha bhávanam.(1-28)
A recitação dessa[sílaba sagrada leva à] contemplação do seu significado.
DeRose:Sua repetição e meditação(nele)conduzem à meta.
Tatah pratyak chêtanádhigamô pyantaráyá bhávash cha.(1-29)
Dai [segue-se] a realização da interiorização[habitual]da mente (prayak-cetaná)e também o desaparecimento dos obstáculos[mencionados no aforismo seguinte ]
DeRose: Disso obtêm-se o conhecimento de Si-Mesmo e a superação dos obstáculos
Vyádhi styána samshaya pramádalasyávirati bhrántí darshanálabdhabhumí katwánavasthitatwání chitta vikshêpás tê´ntaráyáh.(1-30)
A doença ,a inercia,a dúvida,a desatenção,a preguiça,a dissipação, a visão falsa,a não realização dos estagios [do Yoga] e a instabilidade [nesses estágios] são as distrações da consciência;são estes os obstáculos.
DeRose: Os 9 obstáculos são as dispersões da consciência causadas por: enfermidade,apatia,dúvida,negligência,indolencia,noções erradas.apego excessivo ao prazer,volubidade e insucesso em uma etapa
Dukkha daurmanasyángamêjayatwa shwása prashwása vikshêpa
sahabhuvah(1-31)
A dor ,a depressão,o tremor dos membors e [os erros de]inalação e exalação são [sintomas] associados a distrações.
DeRose Os sintomas da dispersãomental são: a infelicidade,a depressão,o nervosismo e a respiração irregular.
Tat pratishêdhártham êka tattwábhyásah (1-32)
Para contrapor- se a essas [distrações,o Yogin deve recorrer à prática [de concentrar-se]num único princípio.
DeRose - ------
Maitrí Karuná muditôpêkshánam sukkha duhkha punyápunya vishayánám bhávanátash chitta prasádanam.(1-33)
A projeção de amizade,compaixão,gratidão e equanimidade perante as coisas-[sejam elas] alegres ou tristes ,meritórias ou demeritórias - [leva à ]pacificação da consciência.
DeRose: A serenidade da consciência é obtida mediante o cultivo da amizade,compaixão,alegria e indiferença,respectivamente aos que são felizes,infelizes,bons e maus
Pracchardana vidháranábhyám vá pránasya(1-34)
Ou senão [a contençao das flutuações da consciência é alcançada] através da expulsão e retenção da respiração(prána)[de acordo com as rregras do Yoga].
DeRose: Ou pela expiração e retenção do prána.
Vishayavatí vá pravrttir utpanná manasah sthiti nibandhíní(1-35)
Ou senão [o estado de contenção acontece quando]surge uma atividade centrada num objeto que mantém a mente estável.
DeRose: Ou ainda ,quando entram em funcionamento os sentidos superiores atinge-se a estabilidade da Mente.
Comentário: Esse aforismo,aparentemente técnico,trata de uma idéia bem simples :de acordo com os comentários escritos em sânscritos,"atividade centrada num objeto"(vishaya-vatí pravritti)significa um estado de consciência sensorial intensificada chamada "percepção divina"(divya- samvid).A idéia é a de que a sensação intensa de um aromaou uma textura ,por exemplo,pode concentrar a mente tal ponto que o Yogin chega ao estado de contenção.(nirôdha)
Vishôká vá jyôtishamatí(1-36)
Ou senão [a contenção é alcançada por meio de atividades mentais]que não levam em si sofrimento e têm o poder de iluminar.
DeRose: Ou pela lucidez que ilimina todo o pesar.
Vita rágá vishayam vá chittam.(1-37)
Ou senão [a contenção é alcançada quando]a consciência é dirigida para[os seres que ]venceram o apego
DeRose: Ou seguindo o exemplo de alguém que tenha superado a exaltação das emoçoes e a dependencia dos objetos dos sentidos .
Swapana nidrá jnanálambananam vá(1-38)
Ou senão [a contenção é alcançada quando a consciência] repousa em intuições [advindas dos]sonhos e [do]sono.
DeRose: Ou pela atenção prestada ao conhecimento advindo do sono com ou sem sonhos.
Yathábhimata dhyánád vá.(1-39)
Ou senão [a contenção é alcançada por meio da meditação(dhyána),como é desejado.
DeRose:Ou pela meditação em algo que seja agradável.
Paramánu parama mahattwántô´sya vashikárah.(1-40)
Sua maestria[vai] das coisas mais mínimas à maior magnitude.
DeRose : Assim, o domínio abrangerá do infinitesimal ao infinito.
kshína vrttêr abbijátasyêva manêr grahítr grahana grahyêshutatstha tadañjanatá samápattih.(1-41)
[Para consciência cujas ]flutuações acabaram[e que tornou-se ]semelhante a uma gema transparente[sobrevêm]- no que diz respeito "aquele que capta","a captação"e ao "que é captado-[um estado de] coincidência(samápatti)com aquilo sobre qual repousa a [consciência e pelo qual [a consciência ]é "ungida "
DeRose : Naquele que tiver controlado a instabilidade ocorre uma identificação entre o observador,o objeto observado e o ato da observação,assim o cristal se identifica com a cor do objeto próximo.
Comentário : quando a mente se imobiliza por completo, torna-se translúcida.
É então,que pode acontecer o êxtase,o samádhi.No processo do êxtase,o objeto de concentração adquire tais proporções na consciência que a distinção entre sujeito e objeto desaparece. Na terminologia de Patañjali,é essa "coincidência" do sujeito que conhece ,do objeto conhecido e do processo de conhecer ou conhecimento,respectivamente chamados "aquele que capta ou agarra(gahítri), o que é captado ou agarrado(gráhya) e "captação ou ato de agarrar "(grahana ).
Tatra shabdártha jñána vikalpaih samkírná savtarká samápattih (1-42)
Quando o conhecimento conceitual [baseado na]intenção das palavras[esta presente]neste [estado de coincidência entre sujeito e objeto,o estado é chamado de ] "coincidência entremeada de cogitação"
De Rose: Desses estados de identificação,um é o savitarká(com inferência),que sofre influência mista do nome,forma e idéia subjetiva do objeto observado
Comentario: A metafisica do Yogin faz distinções entre diversos níveis da existência:o grosseiro,o sutíl,o não manifesto e o transcendente.O objeto do êxtase entremeado de cogitação(vitarka-samádhi)pertence ao domínio grosseiro(sthúla)ou corporal.
Smrtí parishuddhau swarúpa shúnyêvártha mátra nirbhásá nivitarká (1-43)
Com a purificação da [profundeza] da memória,[a qual]como que se esvazia da sua essência,[e quando]só objeto[de meditação]fulgura,[o estado de êxtaseé chamado "supracogitativo"(nirvitarká)
DeRose: O outro é ,nirviarká(sem inferencia),que só resplandece quando a memória está purificada e isenta da forma ou natureza do objeto.
Êtayaiva savichárá nirvichárá cha súkshuma vishayá vyákhyátá.(1-44)
Assim por este[êxtase cogitativo],ficam explicados [os outros dois tipos básicos de êxtase -o reflexivo(savicárá)e o supra reflexivo(nirvicára):[nestes o suporte de meditação é um] objeto sútil.
DeRose: Assim,explicam-se também o siavichárá(com investigação) e o nirvichárá samádhi (sem investigação),que são obtidos mediante a prática sobre objetos mais sutís.
Comentario: A reflexão(vicárá)é um processo espontâneo da concepção que ocorre no estado extático que tem por ponto focal um objeto sútil(súkshma)ou imaterial,como por exemplo a matriz transcendente da criação, chamado de o indiferenciado.
Súkshuma vishayatwam chálinga paryavásanam(1-45)
E os objetos sutís terminam no indiferenciado.(alimga).
DeRose: A sutileza cada vez maior dos objetos da prática estende-seaté o infinito.
Ta êva sabijáh samádhih.(1-46)
Estes [tipos de coincidenciaentre o sujeito e o objeto pertencem]na verdade [a categoria do] "êxtase com semente"(sabíja samádhi)
DeRose: Esses são os sabíja samádhis (samádhis com semente).
Comentário: O termo "semente" refere-se à permanência dos ativadores subliminares (sanskáras)nas profundezas da consciência.Eles geram atividade mental e, portanto,Karma.
Nirvichára vaisháradyê" dhyátma parásadah (1-47)
Quando há lucidez (vaisháradya) no [êxtase]supra reflexivo,[este é chamado]"do ser interior(adhyátma -prasáda)
DeRose: Alcançado a perfeição no nirvichára ,sobrevém a consciência do puro Self.
Rtambhará tatra prajña (148)
Neste[estado de suprema lucidez],toda intuiçãoleva em si a verdade(ritam-bhara)
DeRose: Então o conhecimento torna- se pleno de realidade
Shrutánumána prajñabhyám anya vishayá vishêshárthatwát.(1-49)
A amplitude[dessa intuição que leva em si a verdade]é diferente da intuição[que vem da] tradição e [da] inferência,[em virtude da sua] força e direçao particulares.
DeRose: O conhecimento que é alcançado nos níveis superiores de consciência ao contrário do conhecimento intelectivo,não é sujeito as informações provenientes de transmissão externa(shrti)nem de dedução(anumana)
Comentario: Este aforismo(sútra) parece exprimir a idéia de que a intuição (prajña) que leva em si a verdade,alcançada no nível mais alto do êxtase consciênte (samprajñata- samádhi) ,é muto diferente do conhecimento comum ,na medida em que proporciona o ímpeto que leva à transcendência de todo conhecimento distintivo no êxtase supraconsciênte(asamprajñata -samádhi) ,o único que pode conduzir aà libertação, à realização do Si-Mesmo.
Taj jah samskarô!nya samskára pratibandhí.(1-50)
O ativador (sanskára) que nasce dessa intuição veraz] obstrui os demais ativadores [ que residem nas profundezas da consciência.
DeRose: O samskáras que resulta deste conhecimento suplanta todos os samskáras anteriores.
Tasyápati nirôdhê surva nirôdhán nirbijah samádhih (1-51)
Com a contenção até mesmo desse [ ativador,sobrevém] em virtude da contenção de todos [os conteúdos da consciência], o êxtase sem semente.
DeRose: Quando até esse estado é superado,entra-se no nirbíja samádhi (samádhi sem semente)
Olá visitantes
Comece lendo esse blog de baixo para cima
primeiro o Sámkhya e depois os sútras de Pátañjali .
Os sútras estão primeiro na sua lingua original (sânscrito ) acompanhado das traduçôes de George Feuerstein e Mestre DeRose .Em seguida em alguns sútras comentários de George Feuerstein e comentarios meus
Espero que seja de grande utilidade para aqueles que buscam a verdade e a compreensão da sua existencia.
primeiro o Sámkhya e depois os sútras de Pátañjali .
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