Praticar Yoga é descobrir fortalecer sua própria identidade.É identificar-se consigo mesmo.Pensar com sua própria cabeça e observar o mundo por sua própria e única perspectiva.É quebrar e romper barreiras sociais.É também ser livre para agir .É mudar .
Enfim , é revelar a perfeição que existe nato em nós.
Yoga não é teoria , é pura realização.

Olá visitantes

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primeiro o Sámkhya e depois os sútras de Pátañjali .
Os sútras estão primeiro na sua lingua original (sânscrito ) acompanhado das traduçôes de George Feuerstein e Mestre DeRose .Em seguida em alguns sútras comentários de George Feuerstein e comentarios meus
Espero que seja de grande utilidade para aqueles que buscam a verdade e a compreensão da sua existencia.

terça-feira, janeiro 13, 2009

o samsára

Como escapar ao ciclo ininterrupto dos atos e suas consequências : tal é o problema crucial ,tanto para o Samkhya como para o Yoga.
Cada gesto ,cada pensamento,cada palavra é o germe de experiências, e cada experiência o germe de ações ,de modo que estamos incessantemente mantidos em um movimento das experiências condicionadas,que o o que se chama de samsára.
o samsára é a roda de existência ,o ciclo das vidas e das mortes,o movimento continuo onde nos mantém nossa ignorância do Principio. Quebrar esse circulo é a libertação ou moksa.
Não são as ações ditas tamásicas que levam a dor,porque projetam o ser em experiências obscurecedoras,aviltantes e passivamente sofridas.Qualquer ação que parta da ignorância da confusão do "Eu" e "não - Eu",tem por efeito perpetuar essa ignorância,que desencadeia uma sucessão de estados felizes quanto infelizes
Dizer "eu sofro",eu quero ,"eu odeio","eu desejo" ,"eu sou"é pensar que esse eu se refere ao Espírito e viver na ilusão e prolonga la .Pois todos nossos atos e intenções ,pelo simples fato de relacionarmos com a Prakrti,são condicionados e dirigidos pelo karman .Por essa ignorância o Espírito se encontra continuamente identificado ao fluxo da vida psicofisica.é mesmo quando se trata da identificação a estados felizes ,ainda permanece uma forma sutil de sofrimento,em virtude da impermanência desses estados,pelo fato de não poder encontrar neles um porto seguro.Mesmo nesse caso ,nenhum repouso,nenhuma estabilidade pode ser encontrada ,por que mesmo nos estados felizes resultam da atividade sattwa,atividades que devem ser constantemente renovadas,o que implica esforço e aflição.De outro modo,o efeito do bom karma se esgota.Uma vez consumidos os frutos de uma certa acumulação de sattwa,os dois outros guna,restringidos ate então pela denominação temporaria do sattwa,reaparecem imediatamente.Nenhum humano pode saborear um estado de felicidade perpetua.Sua felicidade nunca absolutamente pura,mas sempre ligeiramente misturada,é inevitavelmente interrompida pelo surgimento de rajas,sob a forma de inconveniências e perturbações exteriores,ou por sua própria febre de agir,que torna apoderar se do Homem ao fim de certo tempo e não permite gozar indefinidamente um estado sereno.Por outro lado os estados de felicidade criam seja uma saturação,seja um apego,uma dependência,pela necessidade que despertam de saboreá la novamente.O gozo desses estados,seja qual for sua duração,esta sempre mesclado com medo,consciente ou inconsciente de perde los.


O Yoga: Tara Michael ,
Yoga,liberdade e imortalidade Mircea Eliade